Deus se interessa
por Pr. Armando Bispo
“Porque
sou eu que conheço os planos que tenho para vocês’, diz o Senhor ,
‘planos de fazê-los prosperar e não de lhes causar dano, planos de
dar-lhes esperança e um futuro.” (Jeremias 29:11)
Deus
é antes de tudo o nosso Criador. Ele nos fez como somos para sermos
mais do que temos sido, não fora a autonomia que propiciou ao homem
desobedecê-Lo. Deus nos fez homem e mulher, macho e fêmea (Gênesis 1,
2), colocados num planeta propício ao prazer e à procriação. Deus nos
fez com sentimentos, emoções e capacidade de sentir prazer no que
fazemos e no cumprimento das funções precípuas do nosso corpo.
A
genitália humana e toda a sensação de conquista, consumação e prazer
sexual fazem parte do projeto original de Deus para a raça humana.
Durante anos ouvi que o pecado original estava ligado ao sexo, que a
maçã do Éden seria um símbolo da descoberta da sexualidade entre Adão e
Eva. Tudo não passou de uma péssima compreensão do relato Bíblico, pois
o fruto proibido nunca foi a maçã e o pecado original não tem nenhuma
relação com sexo, mas com a desobediência ao explícito mandamento de
não comer da "árvore do conhecimento do bem e do mal", um símbolo
perfeito de que o ser humano teria toda a liberdade de experimentar as
infinitas opções do jardim com apenas "uma" restrição. Tal restrição
significou a delimitação do que seria o "mal", desobediência ao
mandamento divino.
Deus
nos fez como seres relacionais, capazes de dividir experiências
emocionais, intelectuais e afetivas que podem ou não culminar em sexo.
Nenhuma relação sexual valoriza a pessoa envolvida se não houver antes
de tudo, relacionamento afetivo, conhecimento, compromisso de espera e
determinação do casamento como contexto ideal para se experimentar
todos os prazeres da relação íntima propiciada pelo amor e pelo sexo. É
neste contexto que temos que compreender a restrição divina, pois Deus
não proibe o sexo, mas canaliza-o para que o sexo não domine o ser
humano, mas, seja antes dominado por ele.
Iniciar
uma relação com sexo é abrir mão dos fundamentos principais do amor, é
coisificar a pessoa, desrespeitar o próprio corpo, correr riscos de
saúde ante o desconhecido e improvisado momento, é contentar-se com as
migalhas do prazer momentâneo, enquanto Deus promete e realiza prazer
superior na castidade que sabe esperar e na relação amadurecida na
fidelidade conjugal.
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fonte: www.atitude434.com/
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