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Romanos 12:2 Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.
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quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

CRISTÃO E HOMOSSEXUALIDADE




Um tempo atrás você não veria ninguém defendendo que você poderia ser cristão e homossexual ao mesmo tempo. Mas hoje, isso tem se tornado um tanto mais visível e tem a tendência de se tornar cada vez mais. Não tenho dúvida que a nossa sociedade abraçará essa suposta verdade como uma das contribuições da nossa cultura atual para o mundo novo que está sendo construído, mesmo que embora nos perguntemos que mundo novo é esse que está sendo construído que não vemos. O que me preocupa não é tanto o fato de uma pessoa optar pela homossexualidade ( embora isso me preocupe muito ), mas o fato de alguns, nos dias atuais, de um tradição evangélica um tanto questionável, defenderem que a Bíblia não condena a homossexualidade como um pecado. E não precisamos ser aversos ao termo pecado, porque somente precisamos lembrar que ele significa tudo aquilo que foge dos padrões originários. Em outras palavras, pecado é tudo aquilo que é antinatural com os propósitos e funções que Deus estabeleceu para sua criação.
O apelo dessa linha de raciocínio me parece um tanto “ingênua”, sendo o mais amigável possível. Mas sendo um pouco mais sério, digo até que essa linha de raciocínio é um desvio claro do que a Bíblia diz ser verdade. Não estou questionando se o que a Bíblia diz é verdade ou não. Não se precisa defender algo como verdade para saber o que esse algo defende como verdade. Portanto, não precisamos entrar nesse assunto agora. Apenas quero mostrar o que a Bíblia diz sobre esse assunto para que cada um de nós possamos ver a incoerência dessas pessoas, que distorcem a Bíblia para se beneficiar dela.
E confronto em especial essa ideia descabível de que a Bíblia concorda com a homossexualidade como algo normal na criação de Deus, usando Romanos 1:26,27, que diz:

“Por causa disso Deus os entregou a paixões vergonhosas. Até suas mulheres trocaram suas relações sexuais naturais por outras, contrárias à natureza. Da mesma forma, os homens também abandonaram as relações naturais com as mulheres e se inflamaram de paixão uns pelos outros. Começaram a cometer atos indecentes, homens com homens, e receberam em si mesmos o castigo merecido pela sua perversão”.

Um dos argumentos levantados por essa linha de raciocínio é que essa passagem não condena a homossexualidade, mas sim condena aquelas pessoas que, sendo homens, optam por outros homens ou, sendo mulheres, escolhem mulheres como parceiras sexuais. Isso, no entendimento deles, configura-se como a expressão que encontramos nesse texto “contrário à natureza”. No caso daqueles que são homossexuais por nascimento, de acordo com eles, não se trata de ser contrários à natureza deles, pelo contrário, eles estão agindo de acordo com quem são e, portanto, não podem ser condenados por isso, porque foi Deus que criou eles assim.
Porém, uma simples leitura do texto levanta sérios problemas a essa interpretação bastante sutil e manipuladora. Você não precisa conhecer o grego e nem ser um bom exegeta, porque a informação está ai na sua frente. Basta lê-la com uma mente íntegra e você verá o que o texto diz. A conclusão de uma simples leitura deixa claro que a frase do texto “contrária à natureza” significa que o comportamento desses homens e mulheres de romanos 1 é contrário não a sua natureza, mas a natureza que Deus estabeleceu. Em outra palavras, é contrária a ordem natural criada por Deus. Em seu comentário, John Murray fala sobre essa passagem dizendo que “aqui temos o ardor de uma paixão insaciável, que não demonstra desejo natural ou legítimo, e sim a perversão ou distorção do desejo. Ou seja, é um desejo forte dirigido a algo que, essencialmente e sob todas as circunstâncias, é ilegítimo1. John Stott escreve o seguinte sobre esses dois versos:

“... não temos o direito de interpretar o substantivo “natureza” como “minha” natureza, ou adjetivo “natural” como “o que me parece natural”. Pelo contrário, physis ( “natural”) significa a ordem criada de Deus. Agir “contra a natureza” significa violar a ordem que Deus estabeleceu, enquanto agir “de acordo com a natureza” significa comportar-se “de acordo com a intenção do Criador (Mt 19:4, citando Gn 2:24). Além do mais, “a intenção do Criador” significa sua intenção original. Gênesis deixa claro qual era essa intenção, e Jesus o confirma: “... no princípio, o Criador 'os fez homem e mulher' e disse: 'Por esta razão, o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e os dois se tornarão uma só carne'. Assim, eles já não são dois, mas sim uma só carne”. Então Jesus acrescentou o seu endosso, bem como a sua dedução pessoal: “Portanto, o que Deus uniu, ninguém o separe ( Mt 19:4, citando Gn 2:24)”.

Depois John Stott acrescenta:

“Em outras palavras, ao criar a humanidade, Deus criou macho e fêmea; Deus instituiu o casamento como uma união heterossexual; e o que Deus uniu, nós não temos o direito de separar. Essa ação tríplice de Deus estabelece que o único contexto no qual ele espera que haja a experiência de “uma só carne” é na monogamia heterossexual; e que uma parceria homossexual ( não importa quão amorosa e comprometida se alegue que seja) é “contrária à natureza” e nunca pode ser vista como uma alternativa legítima ao casamente”2.

Portanto, para mim, além de outras tantas passagens bíblicas, não me parece, em nenhum momento, que a Bíblia endossa essa falsa ideia de que você pode ser cristão e ser homossexual. Você precisa optar. Se você é cristão, então você não pode ser homossexual. Se você, porém, escolhe ser homossexual, então você não pode ser cristão. E você sabe o que isso significa: sendo o cristianismo verdadeiro ( como acredito que é), todo aquele que pega outro caminho estará caminhando para um abismo.

Com amor,

F. P. Mastrillo

1Comentário bíblico Fiel – Romanos, John Murray, pág. 77.
2Comentário bíblico, A mensagem de Romanos, John Stott, pág 85.

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